Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MANTOVANI, Bárbara |
Orientador(a): |
COUTINHO, Roberto Quental |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17957
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Resumo: |
A urbanização acelerada associada à ausência histórica de políticas públicas habitacionais levou à população a ocupar desordenadamente áreas de encostas e planícies alagáveis, impulsionando a ocorrência de processos do meio físico causadores de desastres. Frente à ocorrência de eventos de movimentos de massa e inundação de alta magnitude, foi aprovada em 2012 a Lei nº. 12.608 que estabelece diretrizes voltadas à gestão e redução de riscos, com destaque às ações preventivas. Para tanto, o Governo Federal por meio do Ministério da Integração Nacional / Secretaria Nacional de Defesa Civil, iniciou uma parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Grupo de Engenharia Geotécnica de Encostas, Planícies e Desastres (GEGEP), com o projeto intitulado “Avaliação da vulnerabilidade e do risco em áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações em Pernambuco”. Como compromisso desta parceria e parte da dissertação, foram mapeadas áreas de risco médio, alto e muito alto a processos de movimentos de massa e inundação do município de Camaragibe – PE, considerando aspectos da vulnerabilidade e suscetibilidade. Como complemento, duas áreas foram expandidas e mapeadas em sua amplitude, abrangendo todos os níveis de risco. No total, o mapeamento consta de 102 áreas sujeitas a processos de movimentos de massa e 2 à inundação, distribuídas em 67,56 ha concentrados na porção centro-sul do município onde reside 90% da população local. Foi aplicada a metodologia qualitativa de mapeamento, proposta pelo GEGEP / UFPE e embasada em experiências anteriores, associando vulnerabilidade, através de aspectos físicoambientais e socioeconômico e culturais, e suscetibilidade, a partir de informações geológicogeotécnicas, geomorfológicas e de uso e ocupação do solo. O grau de risco foi obtido por meio de uma matriz que correlaciona estes dois indicadores e 27% dos subsetores obtiveram risco muito alto, 60% alto (incluindo as 2 áreas de inundação), 12% médio e 1% baixo. A metodologia mostrou-se adequada e com boa representação das condições encontradas em campo. Foram comentados os aspectos gerais do município e apresentada a síntese da caracterização geológico-geotécnica de uma encosta com problemas de estabilidade, objeto de pesquisas anteriores do GEGEP / UFPE, bem como suas condições atuais. As características institucionais do município foram avaliadas, os elementos de interesse representados espacialmente e intervenções básicas de engenharia foram propostas para a mitigação de uma área de risco muito alto. |