Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Martínez Dajui, Esteban |
Orientador(a): |
Gehlen, Ivaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/7907
|
Resumo: |
A tese analisa o processo de construção de cidadania através da (re)definição da identidade socioprofissional de mulheres rurais. Trata-se de mulheres envolvidas em atividades agropecuárias, agroindustriais e artesanais, que participam em dois programas de microfinanciamento – o Proyecto de Desarrollo Rural Integral Autosostenible (PDRIA), no México, e o Sistema de Cooperativa de Crédito com Integração Solidária (CRESOL), no Brasil – para o acesso aos instrumentos produtivos (crédito, capacitação e assistência técnica). Neste sentido, a (re)definição da identidade profissional, as qualifica para o domínio dos instrumentos produtivos e dos processos decisórios que lhes atribui reconhecimento pela validação social dessas atividades, através do acesso ao mercado ao serviço de assistência técnica. Este processo de inclusão, através do microfinanciamento, agrega renda na família e dinamiza o desenvolvimento rural tanto na propriedade familiar quanto na localidade. O acesso e usos do crédito possibilitam às mulheres agregarem atividades que contribuem para a reprodução social das famílias agricultora, porém, sem romper com as atividades tradicionais e em muitos casos, ampliando-as. Esta aquisição de identidades socioprofissional possui profunda inter-relação com o sentido e conceito do trabalho. O desenvolvimento da cidadania está se materializando através do processo de profissionalização com apoio das políticas do microfinanciamento e, esta experiência estimula a participação em outras organizações na sociedade e mesmo na política. Este processo amplia suas necessidades simbólicas, além das materiais, estimulando a apropriação de conhecimentos e de acessos a bens culturais que facilitam a vinculação de sua cidadania ao processo de globalização, atribuindo maior competitividade às atividades produtivas. |