Nosso livro de aventuras: o amor romântico e a fotografia publicitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Aprato, Fayller Augusto dos Santos
Orientador(a): Martins, Ana Tais
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262605
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo principal discutir o amor romântico que se manifesta nas fotografias publicitárias veiculadas pela revista Veja, entre os anos 2012 e 2022. Primeiramente, realizei um mapeamento acerca do modo como a questão do amor aparece em certos períodos históricos. Discorro, ainda, sobre o amor romantizado enquanto uma ideia que vem sendo proposta desde o século XII, se reestabelecendo até o século XX, quando a cultura de massa passou a influenciar diretamente o nosso modo de relação com o mundo e com o outro, esbarrando na ideia de crise da imaginação simbólica. Essa crise acabou deixando os relacionamentos amorosos mais técnicos, assim como as fotografias. Foram examinadas edições da revista Veja nos últimos dez anos, em busca de campanhas direcionadas à data comemorativa do Dia dos Namorados no Brasil. Essas peças publicitárias são observadas por meio da mitocrítica, ferramenta metodológica alinhada aos pressupostos da Teoria Geral do Imaginário de Gilbert Durand, heurística desse trabalho. Em um total de 48 imagens encontradas, 20 delas foram escolhidas para comporem o corpus de análise. Por fim, entendo que há uma lógica dualista nas relações amorosas atuais, formada pela racionalidade. Contudo, quando se trata de amor, a complexidade e a profundidade são inerentes ao tema. Por esse motivo, a presente dissertação mostra como é importante valorizar o simbólico e a alteridade. Da mesma forma, não há relação perfeita, mas há, justamente pelas contradições intrínsecas ao ato de se apaixonar, um processo de alteridade envolvido.