Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dell'Aglio, Daniela Dalbosco |
Orientador(a): |
Machado, Paula Sandrine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157429
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Resumo: |
Essa dissertação de mestrado partiu de um acontecimento – a ruptura da Marcha das Vadias de Porto Alegre no ano de 2014 – para, a partir das divergências, tensões e rupturas presentes nesse cenário, refletir sobre os atravessamentos políticos e as perspectivas feministas que se configuravam nesse momento no contexto feminista jovem da cidade. Este trabalho teve como objetivo considerar os diferentes feminismos em disputa a fim de pensar como as experiências das pessoas que compuseram o campo das “tretas” se interseccionam com a performatividade política. Com a perspectiva etnográfica, foram entrevistadas as personagens que compuseram esse cenário, descrevendo suas trajetórias envolvendo o feminismo, narrativas sobre a Marcha das Vadias e seus desdobramentos. Como parte da metodologia, destaca-se que foi importante unir o fazer político e o fazer pesquisa, a fim de demarcar o lugar de fala da pesquisadora. O estudo permitiu identificar que o movimento da Marcha das Vadias iniciou de um feminismo plural, mas que ocorreram “tretas” as quais evidenciaram as disputas em relação ao sujeito do feminismo nesse contexto. Ainda, pode-se observar, que os diferentes marcadores sociais, tais como raça, classe, pertencimento ou não ao meio universitário, maternidade, geração, trans ou cisgeneridade, contribuem para a formação desse sujeito colocado em disputa, uma vez que tais interseccionalidades marcam trajetórias de vida e lugares muitas vezes invisibilizados. Pode-se concluir que as “tretas” dos feminismos fazem parte da construção e da dinamicidade do movimento, contribuindo para sua constante transformação e para a manutenção da pluralidade dos feminismos no contexto feminista jovem da cidade. |