Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Veit, Pedro Augusto |
Orientador(a): |
Schwarz, Sergio Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/246540
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Resumo: |
O guabijuzeiro (Myrcianthes pungens (O. Berg) Legrand) é uma frutífera pertencente à família Myrtaceae com ocorrência em todas as formações florestais do Rio Grande do Sul e apresenta grande potencial para exploração de seus frutos devido às suas características nutricionais. No entanto, até o momento poucos estudos foram conduzidos com esta espécie. O objetivo deste trabalho foi estudar a fenologia reprodutiva, estimar a viabilidade polínica e caracterizar física e quimicamente os frutos de M. pungens de acessos coletados no Rio Grande do Sul. O estudo da fenologia reprodutiva foi realizado em três regiões (Nordeste, Noroeste e Metropolitana) entre os anos de 2014 e 2015. Para a estimativa da viabilidade do pólen e caracterização de frutos foram coletados botões florais e frutos (de duas safras) de diferentes acessos nos municípios de Bento Gonçalves, Guabiju, Paraí, Porto Alegre e Três Passos. Foram avaliadas dez flores por acesso e 1000 grãos por flor. Os frutos foram analisados, quanto a: massa fresca (MF), diâmetro longitudinal (DL) e diâmetro equatorial (DE), rendimento de polpa, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e vitamina C. O ciclo reprodutivo variou entre as diferentes regiões: de 94 dias na região Noroeste (setembro a dezembro) a 147 dias na região Nordeste (setembro a fevereiro). A viabilidade média dos grãos de pólen foi de 94,9 %. Os resultados obtidos para MF e tamanho de frutos (DL e DE) indicam que estas características parecem estar relacionadas positivamente destacando-se a superioridade de alguns acessos, na primeira safra, G1 (MF=6,8 g; DL=19,4 mm; DE=22,3 mm) e na segunda safra, P1 (MF=4,9 g; DL=17,8 mm; DE=20,2 mm) e o BG2 (MF=4,8 g; DL=17,4 mm; DE=20,3 mm). O percentual de rendimento de polpa variou de 40,5 a 58,9 %. Quanto aos parâmetros químicos, também houve ampla variabilidade; as percentagens de SS variaram de 10,3 a 18,9 % (primeira safra) e 12,6 a 18,1 % (segunda safra) e a Vitamina C variou de 13,4 a 42,3 mg/100 g de polpa (primeira safra) e de 8,8 a 41,9 mg/100 g de polpa (segunda safra). Os frutos apresentaram baixa AT, média de 0,15 % na primeira safra e 0,18 % na segunda safra. Os resultados indicaram que existe variação na época de maturação dos frutos e na duração do ciclo reprodutivo conforme a região. As variabilidades na qualidade dos frutos entre os acessos avaliados permitiram identificar materiais com características agronômicas superiores e com elevada viabilidade polínica, os quais podem ser explorados como genitores em cruzamentos dirigidos em futuro programa de melhoramento genético. |