Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Socoloski, Rafaela Falcão |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235511
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Resumo: |
A durabilidade das construções não interfere apenas numa escala local, mas urbana, no momento em que qualificam estes espaços. A degradação dos edifícios impacta nas questões ambientais, econômicas e culturais. A importância da manutenção das edificações já é um consenso, no entanto, determinar o momento em que esta ação deve ser executada ainda depende das experiências, valores e cultura do gestor, que são elementos muito subjetivos. Desta forma, este trabalho propõe uma forma de sistematizar o modo de julgar o estado de degradação das fachadas de argamassa das edificações, de modo que os problemas encontrados sejam priorizados de forma ordenada. O método propõe dois indicadores. A primeira do Índice de Gravidade (IG), que aponta a gravidade da degradação da fachada, ou de parte dela, a partir das manifestações patológicas encontradas e a extensão da degradação, de modo a mensurar o quanto a ação de manutenção interfere na degradação das fachadas, se realizada antes e depois da intervenção. Para calcular este indicador são atribuídos coeficientes que caracterizam a manifestação encontrada e os riscos desta evoluir para estágios mais graves, sendo considerado como o maior nível de gravidade aquelas que envolvam o desprendimento do revestimento do substrato. O segundo indicador é o Índice de Tendência e Urgência (ITU) que busca mensurar a tendência das manifestações evoluírem para estágios mais graves, considerando a manifestação patológica e sua extensão. Além disso, pondera os agentes agressivos naturais atuantes na fachada (chuva dirigida e temperatura) e a urgência em intervir, avaliando a segurança dos seres vivos que possam se aproximar das fachadas e o risco que as manifestações encontradas podem apresentar a estes seres a fim de evitar acidentes. Para calcular este indicador são atribuídos coeficientes relacionados ao clima e as condições de exposição das fachadas, buscando mensurar a tendência de evolução das manifestações patológicas para estágios mais graves, o que varia conforme o ambiente de exposição destas fachadas. Por fim, coeficiente de urgência dependerá do nível de gravidade das manifestações encontradas e do entorno imediato da edificação, avaliando qual a possibilidade de seres vivos se aproximarem das fachadas com riscos de acidentes. O método foi aplicado em seis edificações da Universidade Federal de Santa Maria, e possibilitou identificar que, por exemplo, a edificação 31 (casa do estudante) é a mais degradada, sendo também aquela que tem maior tendência de evoluir para estágios mais graves e necessita de intervenções de forma mais urgente. Além disso, foi possível perceber que as fachadas mais degradadas não necessariamente são das edificações mais antigas, mas possivelmente as com menos manutenção. O método também permitiu constatar que a região de topo foi a região com maior quantidade de manifestações patológicas para todas as edificações. Os indicadores possibilitam que os gestores da universidade consigam, de forma sistemática, acompanhar a degradação das fachadas das edificações, e incentivem os gestores de cada edificação a buscar por ações de manutenção. Os gestores de cada edificação poderão compreender como as ações de manutenção impactam nas fachadas quando aplicarem o método antes e após a ação acontecer, de forma que poderão, em longo prazo, prever sistematicamente quando estas intervenções serão necessárias. |