Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Stella, Laion Antunes |
Orientador(a): |
Barcellos, Julio Otavio Jardim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/159542
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes compostos de plantas com capacidade antimicrobiana comprovada, como aditivos moduladores da fermentação ruminal e suas eventuais consequências, para ovinos recebendo dieta com alto teor de concentrado. Foram realizados dois experimentos, tendo como objetivo no primeiro experimento avaliar compostos secundários de plantas presentes em óleos essenciais em substituição a monensina sódica como modificadores da fermentação ruminal in vitro. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com 9 tratamentos e 4 repetições, sendo os tratamentos utilizados: controle, monensina sódica (MON), óleo de alho (ALH), óleo de canela (CAN), óleo de cravo (CRA), óleo de hortelã-pimenta (HOR), óleo de junipero (JUN), óleo de laranja amarga (LAR), e óleo de melaleuca (MEL). Utilizou-se a técnica in vitro de produção de gás, onde as coletas foram realizadas nos horários 4, 8, 12 e 24 horas após a incubação. A produção de gás foi alterada (P<0,001) para os tratamentos MON, CAN e CRA Os tratamentos ALH e CAN foram capazes de reduzir a digestibilidade da matéria orgânica em 20 e 26% em relação ao tratamento controle. A redução da produção de metano em relação ao tratamento controle foi de: 54%, 76%, 90%, 72%, 32%, 60%, 44% e 47%; respectivamente para MON, ALH, CAN, CRA, HOR, JUN, LAR, MEL (P<0,001). A concentração de N-NH3 foi reduzida drasticamente (P<0,001) em todos os tratamentos em relação ao tratamento controle e os óleos de CRA e HOR aumentaram o pH. No experimento 2 objetivou-se avaliar o uso de extratos de plantas como moduladores da fermentação ruminal e suas alterações na resposta produtivas para cordeiros confinados recebendo dieta com alto teor de concentrado. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições, sendo os tratamentos: Controle (CON), Óleo de cártamo (CAR), Óleo de borragem (BOR) e Óleo de gergelim (GER). Foram usados 16 ovinos machos Ile de France, castrados, com cinco meses de idade e peso vivo médio inicial de 21,68+2,00 kg. Cada animal recebeu 1 Ml/dia de óleo. Os parâmetros de ganho médio diário (GMD) não foram alterados, tendo como média para os tratamentos que ganhavam óleo 198g/dia (P=0,96) Houve influência no consumo de nutrientes (P=0,03), sendo que o tratamento BOR apresentou maior consumo de matéria seca, proteína, fibra e energia em relação ao tratamento CON. A produção de metano/animal/dia em gramas foi reduzida (P=0,01) em 23% em relação ao tratamento CON no tratamento GER, e com uma tendência de redução nos outros tratamentos que receberam óleo, principalmente no tratamento CAR. Ocorreram diferenças significativas no comportamento ingestivo para os períodos, nos parâmetros de alimentação, tempo de mastigação total e ócio (P<0,001). Os óleos essenciais testados in vitro no experimento 1, excluindo o ALH e CAN, na dosagem de 1Ml/l de solução foram eficientes na redução do metano e da amônia sem alterar a digestibilidade da matéria orgânica. O BOR adicionado a uma dieta de alto concentrado para ovinos aumentou o consumo de matéria seca em 5%. O GER reduziu em 23% a produção diária de metano, sem afetar o desempenho, a digestibilidade, os parâmetros fermentativos e o comportamento dos animais. |