Governanças e redes de cooperação do turismo rural na região da Serra Gaúcha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zaparoli, Bruna
Orientador(a): Souza, Marcelino de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/250537
Resumo: Devido à atual configuração da economia global que gera desigualdade entre as regiões, novas formas de se pensar um ordenamento espacial, pautado nas potencialidades locais e com efetiva participação social ganham espaço na estrutura das políticas de desenvolvimento. No processo de valorização dos espaços locais, o turismo rural emerge como estratégia de promoção e inserção social e econômica no campo. Para essa atividade, novos mecanismos de regionalização, estruturados na participação de governanças locais, podem criar elos de colaboração público-privado na construção e manutenção da atividade turística. Na Região da Serra Gaúcha, as estruturas de rede podem criar institucionalidades de planejamento tático e operacional para ações de desenvolvimento e regionalização, a partir de redes de cooperação entre os municípios. Essas redes são desempenhadas pelas governanças do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA), pela Associação de Turismo da Serra Gaúcha (ATUASERRA) e pelo Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Região dos Campos de Cima da Serra (CONDESUS). A partir de uma caracterização das governanças de turismo rural na Serra Gaúcha e das redes geográficas e de cooperação, foi possível contextualizar as entidades no âmbito do turismo rural, para então fazer a análise das redes de cooperação em suas dimensões organizacional, social e espacial, identificando os principais aspectos positivos e negativos das instituições. A partir de uma amostragem intencional não probabilística, foram feitas investigações de campo com base em roteiros de entrevistas semiestruturados com os principais atores envolvidos nas redes de cooperação estudadas. Concluímos que as redes de governança tem o papel de fortalecimento da atividade turística na região, com o intuito de regionalizar os municípios em prol de uma valorização dos atrativos de turismo em formas de roteiros. A ATUASERRA tem papel decisivo no fortalecimento da atividade de turismo rural na região, sendo o CISGA um consórcio de papel menos ativo na questão turística e mais presente nos projetos ligados à saúde. As duas governanças da Região da Serra Gaúcha fortalecem a atividade turística na região e trabalham sem significativa transposição de atividades, com funções ainda pouco articuladas. A articulação do CONDESUS com o CISGA e a ATUASERRA é menos promissora, sendo que este consórcio tem o papel de promover e implementar o turismo na região da microrregião dos Campos de Cima da Serra.