Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Catacora Vindagos, Edwin |
Orientador(a): |
Liedke, Elida Rubini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10324
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Resumo: |
A presente tese busca contribuir para a análise das modificações da organização do trabalho e do movimento sindical no Brasil e no Peru em sua inter-conexões com a ação estatal. As diferenças ocorridas no mundo do trabalho e as profundas mudanças do sindicalismo, no decorrer de finais da década de 1980 e ao longo da década de 1990, não são apenas resultantes de transformações tecnológicas e de mercado: elas também estão fortemente vinculadas a componentes do sistema político. A perda progressiva dos fundamentos econômicos e sociais que deram razão de ser à forma de organização dos trabalhadores então vigente é produto das mudanças econômicas, políticas e sociais que foram se implementando, em boa parte, a partir do Consenso de Washington. Nos países semi-periféricos (como o Brasil) e nos países periféricos (como o Peru) do sistema capitalista mundial, essas mudanças foram sendo implementadas pela iniciativa privada e pela atuação estatal, através dos ajustes estruturais. A tese está organizada em três partes: uma primeira que aborda questões referentes às principais mudanças da organização do trabalho, à abertura econômica e à mudança das orientações políticas e ideológicas do Estado em direção ao neoliberalismo. Discute-se, também, os aportes teóricos de Antonio Gramsci e de Max Weber quanto às relações de poder, em especial, no que respeita ao cesarismo e ao bonapartismo. A segunda parte desenvolve uma perspectiva histórica da organização do sindicalismo no Peru e no Brasil e suas relações com o Estado; e a terceira compreende a análise da implantação dos programas de ajuste estrutural, bem como suas repercussões sobre o movimento sindical. Constata-se a emergência de novas formas de atuação sindical: o neocorporativismo, no cenário político do Brasil, e o novo classismo, no caso do Peru. |