Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Brito, Mariana Pires |
Orientador(a): |
Vasques, Carla Karnoppi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131051
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Resumo: |
Diante do enigma representado pelos alunos incluídos, sobretudo, aqueles com graves problemas psíquicos, ou com transtornos globais do desenvolvimento, o conhecimento do professor parece ser insuficiente. Na falta de beira do pedagógico, o discurso clínico é chamado a margear os processos de ensino e aprendizagem, sendo recorrente a desligitimação da escola como espaço potente e a indicação de práticas reeducativas. Que razões levam a escola a não reconhecer seu papel constitutivo? A educação, ao se ocupar dos que estão fora do ideal de normalidade, perdeu a referência de sujeito como uma trama enigmática? Trata-se de um estudo teórico, no qual essas questões são problematizadas a partir da experiência profissional da pesquisadora, das fontes primárias da educação especial (Relatórios de Jean Itard – 1901 – e Tratado médico filosófico sobre alienação mental ou mania – 1800 – de Phillip Pinel), do campo da psicopatologia médico-biológica e fundamental e do conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Defendemos a partida de Itard como gesto capaz de partir áreas e instaurar um novo espaço-tempo, uma terceira margem, no que antes era dual. Educação – especial. O traço que une e separa, surge da aposta, do diagnóstico como margem, de Itard na transformação de Victor pela educação. Traço instaurador de uma área e de um sujeito, não guarda um sentido a priori. A fim de sublinhar a função constitutiva da escola e do professor, o traçado precisa deslizar do ideal de normalidade à pergunta pelas condições de possibilidade de uma educação, duvidando, suspendendo, verdades cristalizadas e empobrecedoras do humano. |