Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Casal, Celvio Derbi |
Orientador(a): |
Maraschin, Cleci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262587
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga o funcionamento da atenção no coengendramento de mundos entre bibliotecas comunitárias e comunidades periféricas. A questão principal é: como as ecologias e políticas da atenção se apresentam na constituição das coleções e dos modos de funcionamento de bibliotecas comunitárias? Parte-se do referencial da ecologia da atenção e dos estudos da cognição inventiva, articulados com propostas teóricas da antropologia, psicologia e filosofia para problematizar a noção de mundo-território, propondo os mundos como materialidades situadas que emergem na interagência dos seres em coafetação com o meio. Foi desenvolvido um campo de investigação cartográfica com base em memórias fabuladas, articulando a teoria da ficção como bolsa, de Ursula le Guin e os conceitos de figuras de cordas (string figures) e SF, de Donna Haraway, para contar as histórias coletadas no campo de memórias como figuras a serem habitadas com respons(h)abilidade (response-ability). Foram analisados os processos atencionais coletivos envolvidos na constituição de regimes atencionais que marginalizam as periferias, da violência colonial às suas atualizações contemporâneas nas relações interseccionais de raça, classe e gênero. Propomos o território que emerge nos encontros nas bibliotecas comunitárias como a articulação de uma política atencional que envolve pessoas, lugares, livros, acervo, tecnologias, entre outros participantes em uma rede coemergente. Essa política de atenção inventiva possibilita a emergência de um modo de viver-junto e um modo de cuidado que ativamente busque a percepção das diferenças e a reinvenção coletiva das histórias da comunidade. Esse modo de fazer mundos oferece, para quem neles ingresse, oportunidade para conhecer, compreender, experimentar e (re)inventar a si e aos mundos. A noção de políticas atencionais é desenvolvida como dispositivo que, por meio do cultivo de movimentos atencionais abertos aos afetos presentes no encontro entre mundos heterogêneos, possa provocar rupturas nos regimes hegemônicos da atenção moderna-colonial, pelas quais possam passar histórias de cuidado e re-existência dos mundos periféricos para habitar e (re)inventar o presente. |