Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Michelle Roxo |
Orientador(a): |
Carrard, Vinícius Coelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222541
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Resumo: |
EstomatoNet é um serviço de telediagnóstico para lesões bucais com financiamento público e oferecido de forma gratuita para os profissionais de atenção primária à saúde (PHCP) a partir de uma plataforma de armazenamento em nuvem. Este estudo teve como objetivo relatar a experiência acumulada por este serviço desde o seu lançamento em junho de 2015 até abril de 2020. As características dos pacientes e usuários solicitantes (dentistas e médicos) foram obtidas na plataforma do serviço, bem como informações relativas às lesões e / ou queixas bucais relatadas. Foram também reportadas as hipóteses diagnósticas apresentadas pelos solicitantes, seu grau de satisfação com o serviço e a opinião do teleconsultor em termos de diagnóstico e recomendação de manejo. A sugestão de conduta do teleconsultor foi cruzada com os dados do sistema de regulação do estado, para verificar se realmente houve evitação de encaminhamento. No período, 405 solicitantes utilizaram o serviço, sendo 252 (62,2%) dentistas e 153 (37,8%) médicos. Cerca de 29,2% dos municípios do Rio Grande do Sul realizaram solicitações. A maioria dos pacientes eram mulheres (n = 1103; 55,1%) e 1036 (50,1%) tinham entre 20-59 anos. O tempo médio entre a realização da solicitação e recebimento do laudo de telediagnóstico foi de 4,1 ± 4,3 dias. Quase 97% dos solicitantes ficaram muito satisfeitos ou satisfeitos com o serviço. Em relação às lesões, 393 (19,6%) foram desordens potencialmente malignas e em 155 (7,7%) houve suspeita de malignidade. Os solicitantes apresentaram uma concordância relativamente alta (72,0%) em relação às hipóteses diagnósticas para desordens potencialmente malignas quando comparadas à opinião do teleconsultor. Em 37,3% dos casos, o encaminhamento foi evitado após o aconselhamento pelo serviço da EstomatoNet de manutenção do caso na APS (k = 0,23; p <0,01; 62,2% de concordância). Conclui-se que o uso do telediagnóstico é útil aos profissionais de saúde da atenção primária à saúde no manejo das lesões bucais e reduz o número de encaminhamentos para serviços especializados em Estomatologia. |