Sepse precoce como fator de risco para hemorragia peri-intraventricular em prematuros de UTI neonatal de hospital terciário : uma coorte retrospectiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Denicol, Mariana Martins
Orientador(a): Hilgert, Juliana Balbinot
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/256655
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a sepse precoce como fator de risco para hemorragia peri-intraventricular (HPIV) em prematuros menores de 34 semanas, admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Este estudo de coorte retrospectivo incluiu pacientes prematuros com até 34 semanas, que receberam alta da UTI Neonatal de hospital terciário, no sul do Brasil, nascidos no período de janeiro de 2017 a julho de 2021. Os dados foram coletados por meio dos prontuários destes pacientes. A sepse precoce foi mensurada conforme a presença ou a ausência do diagnóstico nas primeiras 72 horas de vida, já o desfecho, hemorragia pré-intraventricular foi descrito conforme a presença ou ausência da hemorragia, independente do grau. Hazard ratios (HR) foram calculados por meio de modelos de regressão de Cox. Foram incluídos no estudo 487 pacientes. Destes, 169 (34,7%) apresentaram algum grau de hemorragia peri-intraventricular. A sepse precoce esteve presente em 41,6% dos casos de hemorragia peri-intraventricular e apresentou associação significativa, elevando o risco do desfecho quando presente. No modelo multivariável final, o HR para a sepse precoce foi de 1,52 (IC 95%: 1,01- 2,27). Sepse precoce e uso de surfactante demonstraram aumentar a ocorrência do desfecho em crianças prematuras até 34 semanas. Enquanto fatores como corticóide antenatal e idades gestacionais mais próximas a 34 semanas, mostraram reduzir o risco de ocorrência hemorragia peri-intraventricular.