O papel da fontanela posterior no diagnóstico ultra-sonográfico dashemorragias peri-intraventriculares.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Luciana Dolabela Velloso Gauzzi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7KAG3L
Resumo: A fontanela anterior (FA) é a janela habitualmente utilizada para aneurossonografia. Quando utilizada isoladamente possui algumas limitações na avaliação da região occipital e da fossa posterior.Objetivo: Avaliar o papel da fontanela posterior (FP) no diagnóstico dahemorragia peri-intraventricular (HPIV) em recém-nascidos prematuros com peso de nascimento inferior a 1500 gramas. Métodos: Estudo prospectivo, onde foram avaliados 85 recém-nascidos (RNs) com peso inferior a 1500 gramas. O exame de ultra-sonografia foi realizado pela FAe a seguir pela FP. O resultado da FA isoladamente foi comparado com o uso da FA associado à FP. A análise estatística dos dados foi realizada pelos métodos Kappa e o qui quadrado de McNemar.Resultados: A concordância dos resultados entre a FA e a FA associada à FP foi excelente, com coeficiente Kappa de 0,86. Entretanto, quando avaliamos isoladamente os recém-nascidos com HPIV grau II o coeficiente Kappa foi de 0,05, considerado ruim. A utilização da fontanela posterior permitiu realizar diagnóstico de hemorragias intraventriculares grau II não detectadas pela FA. Sua utilização também foi útil no esclarecimento de dúvida diagnóstica em casos suspeitos dehemorragia grau II pela fontanela anterior. O qui quadrado de McNemar foi de 18,5, valor de < p 0,001. Todas as HPIV grau II detectadas apenas pela fontanela posterior tinham diagnóstico prévio de HPIV grau I, em exame realizado pela FA. Conclusão: A complementação do exame ultra-sonográfico transfontanelar pela FP, para o diagnóstico de HPIV grau II, está indicada quando o exame pela FA deixa dúvidas ou na presença de HPIV grau I. Não ficou comprovado benefício da utilização rotineira do acesso pela FP, quando o exame pela FA foi consideradonormal.