Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Thiago Peixoto de Almeida |
Orientador(a): |
Morrone, Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187531
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Resumo: |
As iniciativas de integração econômica proporcionam a oportunidade de integrar as estruturas produtivas dos países envolvidos, buscando a exploração de economias de escala e atividades de maior valor agregado. Criado em 1991, o Mercosul previa executar este projeto de complementação produtiva regional. No entanto, o seu modelo de integração pouco se desenvolveu, permanecendo como uma união aduaneira incompleta, e se manteve com baixa institucionalidade a partir de uma estrutura de governança intergovernamental. Neste sentido, a luz da experiência da integração europeia e da abordagem da política de desenvolvimento industrial, esta tese tem como objetivo investigar a trajetória da integração produtiva no Mercosul. Para isto, realiza-se uma análise comparativa entre as políticas industriais aplicadas em ambos os blocos econômicos e, em seguida, calcula-se os índices de comércio intraindustrial (CII) e o índice da importância relativa do comércio de partes e componentes (IRPC), como metodologias de mensuração da integração produtiva. Os resultados apontam que houve um limitado crescimento do CII, restrito principalmente aos anos 2000 e na relação bilateral entre Brasil e Argentina. Além disso, não se observou crescimento sustentável do comércio de partes e componentes em nenhuma combinação das relações bilaterais. Por fim, confirma-se a hipótese básica de pesquisa de que a integração regional do Mercosul, na forma de livre comércio ou união aduaneira incompleta com base em instituições intergovernamentais, é incapaz de promover avanços significativos na integração produtiva da região. |