Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Aline Dubal |
Orientador(a): |
Barcellos, Patrícia da Silva Campelo Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/245304
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Resumo: |
A sociedade atual caracteriza-se pela diversidade existente e pela busca de ações com equidade. As tecnologias podem ser fortes aliadas nas práticas em prol de oportunidades com acessibilidade, como para a comunidade surda. Assim, propor aproximações em espaços virtuais, tais como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), considerando-se a diferença linguística, como pelo uso da Libras, é oportunizar interação com base na diferença do outro. Desse modo, o desenvolvimento e o uso de instrumentos tecnológicos acessíveis, que oportunizem às pessoas surdas construírem novos conhecimentos baseados na colaboração, é fundamental, e para isso, deve-se pensar na estruturação de ambientes mediadores para práticas educacionais voltadas à diversidade existente em nosso contexto social. Nesta perspectiva, a presente tese, embasada epistemologicamente na Teoria Sociocultural de Vygotsky, Teoria da Atividade e na concepção de Comunidades de Prática, responde à questão: de que modo um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) pode oferecer condições para a constituição de uma comunidade de prática (CoP) da Libras com enfoque em variações linguísticas, oportunizando a mediação entre sujeitos surdos (SS), tradutores e intérpretes de Libras/Língua Portuguesa (TILS) e aprendizes ouvintes (AO)? Para responder a essa inquietação, o estudo seguiu como metodologia a pesquisa qualitativa, de natureza aplicada, explicativa e do tipo pesquisa-ação. Logo, desenvolveu-se um AVA, o Mãos Sinalizantes (MS), que conta com a participação de três grupos distintos: SS, TILS e AO, os quais realizaram uma Sequência de atividades, feedback, Diário de Bordo (relato e depoimento), mensagens instantâneas e entrevista semiestruturada sob a perspectiva êmica, sendo que esses instrumentos constituíram a geração de dados para análise deste estudo. O caminho percorrido na pesquisa deu-se pelo desenvolvimento do AVA Mãos Sinalizantes, seguido de sua validação como ambiente tecnológico por meio da participação do público-alvo do estudo. Concluiu-se que a validação serviu para verificação dos aspectos de usabilidade e acessibilidade do Mãos Sinalizantes, sendo pertinente destacar a satisfação quanto a esse ambiente. Ademais, foi possível identificar o potencial desse espaço virtual para mediação, viabilizando-se, assim, um ambiente tecnológico acessível e bilíngue para a oferta da prática da Libras e trocas culturais. Num segundo momento, deu-se a aplicação da pesquisa com onze (11) participantes integrantes do público-alvo. E, assim, pôde-se responder à pergunta norteadora desta tese. Logo, afirma-se que o AVA Mãos Sinalizantes se constituiu como uma comunidade de prática da Libras para SS, TILS e AO mediante processos de mediação. Mãos Sinalizantes estruturou-se como uma CoP, pois seus participantes demonstraram domínio, comunidade e prática, além de vinculação, engajamento e o desejo de compartilhar e conviver de forma virtual. |