Extensão universitária : concepção de indicadores na Universidade Federal de Santa Maria (1960-2013)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morales Mello, Oscar Daniel
Orientador(a): Mello, Carlos Fernando de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197199
Resumo: No presente estudo, investigamos como os processos históricos, políticos e sociais influenciaram na existência e concepção de indicadores de produção em extensão na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no período compreendido entre a criação da instituição, em 1960, e o ano de 2013. Questionamos os elementos determinantes na construção desses indicadores e a existência de um conceito único de extensão universitária. Testamos a hipótese de que o processo de desenvolvimento e proposição de indicadores de produção em extensão depende, fundamentalmente, do que é entendido por extensão e do contexto histórico-social no qual essas ações são construídas. Para isso, examinamos documentos institucionais, como resoluções, portarias, projetos e relatórios de gestão e realizamos entrevistas com os gestores de extensão na UFSM, inquirindo sobre a existência, ou não, de indicadores de produção em extensão, como eles foram concebidos e a política da instituição para a área. Como resultado deste estudo, apresentamos quatro períodos do desenvolvimento da extensão na UFSM. O primeiro período (1960 – 1985), marcado pela criação da instituição, organização do NID e CRUTAC, a criação da PRE e a primeira proposta de política extensionista em 1982. O segundo (1985 – 1997), de transição e discussão de concepções de extensão, onde se manifestam variadas tendências e a influência do FORPROEX e das mudanças nas políticas de financiamento do governo federal para as atividades de extensão. O terceiro período (1997 – 2005) é caracterizado pelo estabelecimento de políticas de avaliação das universidades brasileiras, através do PAIUB, e na discussão de uma proposta de política de extensão para a instituição. O quarto período (2005 – 2013) é marcado pela discussão e proposta de uma concepção dialógica da extensão e a aprovação da Política de Extensão 2008. Constatamos, ainda, a predominância de indicadores quantitativos e dificuldade de criação ou inexistência de indicadores qualitativos. Finalmente, são traçadas considerações sobre a necessidade de concepção de indicadores qualitativos e quantitativos, para atingir os objetivos de transformação da realidade social, expressos e assumidos na política de extensão da UFSM, sua projeção no futuro extensionista das universidades públicas brasileiras e sua inserção no âmbito latinoamericano.