Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Deise de Oliveira |
Orientador(a): |
Schultz, Glauco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201260
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Resumo: |
A expansão das cidades e o processo de industrialização causaram mudanças significativas na população mundial, especialmente em relação ao perfil demográfico, qualidade de vida, abastecimento e segurança alimentar, impactando, consequentemente, no desenvolvimento sustentável. Assim, a agricultura urbana e periurbana, configuram-se como uma forma de amenizar alguns dos tantos problemas causados pela urbanização. No caso de Porto Alegre-RS, onde o crescimento populacional põe em risco a permanência da agricultura em áreas de crescente densidade populacional e em que a falta de produção agrícola local torna vulnerável o abastecimento alimentar, a agricultura orgânica corresponde à uma atividade especialmente apropriada para o entorno urbano. Assim, a pesquisa realizada teve como objetivo analisar os desafios de natureza econômica, social e ambiental da agricultura periurbana orgânica de Porto Alegre-RS. A fundamentação teórica foi baseada nos estudos da agricultura sustentável em áreas urbanas de Hallett, Hoagland e Toner (2016). Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi estruturadas junto aos agricultores periurbanos orgânicos de Porto Alegre-RS, e analisados mediante análise de conteúdo. Os resultados obtidos concernentes à sustentabilidade econômica demonstraram que os agricultores auferem lucros por meio da atividade, o que está associado a diversos fatores, tais como baixos custos de produção, utilização de mão de obra familiar, diversidade dos canais para a comercialização e integração entre atividades. Em relação à sustentabilidade social, constatou-se que os agricultores orgânicos podem ser considerados participativos. Nesse sentido, observou-se que estes praticam atividades de lazer junto aos seus familiares ou amigos, não possuem participações assíduas em festas e eventos, contam com diversas formas de acesso à informação e apresentam minímos casos de doenças na família. Quanto à sustentabilidade ambiental, percebeu-se que para o agricultor orgânico obter a devida certificação, é necessário o alvará ambiental, o que reflete no seu compromisso com a preservação ambiental. Para o futuro, espera-se a maximização do consumo de alimentos orgânicos e uma maior adessão de agricultores à este tipo de produção. No entanto, reconhece-se que tal situação dependerá de políticas públicas direcionadas ao fomento de inovações e tecnologias. |