Neotectônica e controle da sedimentação na planície costeira do RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fontoura, Bruno Silva da
Orientador(a): Correa, Iran Carlos Stalliviere
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274051
Resumo: A Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS) é formada por quatro sistemas deposicionais do tipo laguna/barreira e configura a porção mais superficial e proximal da Bacia de Pelotas. Os estudos sobre a PCRS apontam que, em sua gênese, não ocorreram movimentos tectônicos, isso porque não foram identificados indícios de estruturas tectônicas em grande escala na região. Porém, como demonstra a presente pesquisa de tese, existem falhas de crescimento que controlam a sedimentação e a formação do sistema lagunar holocênico da Barreira IV, indicando a ocorrência daqueles movimentos. O estudo está localizado nas regiões de Mostardas, Tavares, São José do Norte e Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul. Primeiramente, foram analisadas imagens de satélite e fotografias aéreas da região, para investigar a geologia e as características sedimentares, além de saídas de campo para observar as estruturas deformacionais gravitacionais. Ainda, foram efetuados levantamentos com GPR de baixa frequência com antena de 50 MHz (RTA), perpendiculares à linha de costa e às estruturas de interesse, furos de sondagem à percussão, executados para identificar a camada de turfa que aflora na praia no distrito de Bujuru (RS), correlacionando-os aos levantamentos de GPR. A tese busca enfatizar o processo de subsidência mecânica presente na Barreira Pleistocênica III, através de uma escarpa linear com mais de 100 km de extensão, constituída por uma falha de crescimento lístrica que controla a margem noroeste da Lagoa do Peixe. Ademais, visa salientar as evidências de estruturas deformacionais, controlando as feições estratigráficas e geomórficas e a sedimentação holocênica dos cordões litorâneos na região da Quinta – Cassino (RS). Ainda, objetiva identificar armadilhas deformacionais que conduziram à ocorrência dos depósitos de minerais pesados em São José do Norte (RS).