Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Mendiondo, Eduardo Mario |
Orientador(a): |
Tucci, Carlos Eduardo Morelli,
Clarke, Robin Thomas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222683
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Resumo: |
O Ciclo Hidrológico é o principal ciclo de energia e matéria na Terra, do qual dependem as relações entre os seres vivos. A melhor compreensão dos processos, em todas as escalas de espaço-tempo deste ciclo, têm surgido como uma das prioridades urgentes a serem resolvidas. A representatividade e validade das variáveis envolvidas e a enorme diversidade de sub-processos acoplados dificultam a transferência de informação entre a micro e macro escala. Isto é hoje conhecido como 'problema de escala em hidrologia'. A geração de escoamento é um dos processos onde são mais evidentes os problemas de escala. Na sua caracterização, estudam-se as bacias representativas e experimentais. Esta pesquisa direciona-se na micro e mesa-escalas hidrológicas encontradas nas sub-bacias embutidas do Rio Potiribú, RS. Elas são representativas do Derrame Basálitico Sul-Riograndense, que cobre parte dos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Na micro-escala é estudada uma vertente de cabeceira, sujeita a lavouras. A diversidade de fatores é relacionada de forma distribuída e multivariada. A amostra é composta por parâmetros da hidráulica sub-superficial, fatores pedo-geomorfológicos e limitantes agrícolas. A variabilidade espacial, de parâmetros mostra-se dependente do desequilíbrio antrópico, existindo anisotropia com relação a declividade geral da vertente. A condutividade hidráulica saturada muda conforme o relevo e localização da amostra dentro da vertente. A representatividade espacial de parâmetros é diminuída ante a presença de terraços agrícolas. Na meso-escala, utiliza-se uma abordagem concentrada, comparando respostas das sub-bacias embutidas desde a escala de microparcela de 1 m² até uma bacia desenvolvida. Os limites de iniciação de escoamento e as áreas de contribuição são identificados. Os tipos de respostas características das sub-bacias são relacionados com fatores físicos e do ciclo cultural. A escala intermediária, bacia de segunda ordem, apresenta maior mistura de respostas. Na comparação inter-bacias, as vazões específicas e os coeficientes de escoamento têm mudanças sazonais. No entanto, quando as vazões máximas são relacionadas com volumes escoados, as sub-bacias mostram uma tendência regional. A dinâmica dos caminhos preferenciais e as evidências macroscópicas no campo permitem levantar as primeiras hipóteses integradoras sobre a geração de escoamento em sub-bacias embutidas do derrame basalto sulriograndense. |