Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Octávio de Azevedo |
Orientador(a): |
Faccini, Lavinia Schuler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199581
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Resumo: |
Nas últimas décadas, o ceratocone tem sido descrito como uma doença multifatorial envolvendo complexas interações entre fatores genéticos e ambientais, que contribuem para a manifestação da doença. A identificação dessa doença em gêmeos monozigóticos chamou a atenção para seu componente genético. Apesar da forma esporádica ser considerada a apresentação mais comum, a história familiar positiva é vista em aproximadamente 11% dos pacientes. Um estudo há mais de duas décadas relatou o aumento da presença de KC em parentes de primeiro grau de indivíduos afetados, correspondendo a 15 a 65 vezes a da população em geral. Um grande número de genes candidatos tem sido estudado em relação à patogênese do ceratocone. No entanto, a maior parte desses resultados não foram confirmados. Casos familiares oferecem uma oportunidade para identificar novas associações genéticas e posteriormente testar a segregação de tais variantes com a doença. A característica da ectasia corneana é o adelgaçamento progressivo e a protrusão que ocorre naturalmente ou cirurgicamente. Associações genéticas têm sido descritas entre ceratocone e desordens do tecido conectivo, juntamente com colágeno anormal, incluindo síndrome de Ehlers-Danlos, displasia congênita do quadril, síndrome de Marfan e osteogenesis imperfecta (OI). A OI é uma desordem hereditária rara, causada principalmente por mutações no gene COL1A1 ou COL1A2. O colágeno tipo I constitui aproximadamente 60% do total de colágeno corneano humano e compõe a maior parte do colágeno escleral. Essas condições foram postuladas ser diretamente atribuídas à composição anormal de fibras de colágeno. Para explorar essas hipóteses, realizamos a análise do sequenciamento total do exoma humano (WES) em duas famílias não relacionadas para avaliar se quaisquer variantes genéticas poderiam ter um papel importante na patogênese do ceratocone. Além disso, avaliamos os perfis corneanos de indivíduos com OI devido à mutação do gene do colágeno I. |