Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mônica Echeverria de |
Orientador(a): |
Damin, Andrea Pires Souto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268223
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Resumo: |
Introdução: O impacto do adoecimento e do tratamento cirúrgico em mulheres com diagnóstico de câncer de mama está associado a mudanças físicas, emocionais, familiares e sociais. Pacientes com câncer experimentam um número significativo de estressores relacionados à pandemia da COVID-19, que estão associados ao aumento dos sintomas psicológicos. Objetivo: Identificar os impactos da pandemia da covid-19 nos índices de ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres com câncer de mama submetidas ao tratamento cirúrgico. Método: Foi realizado um estudo quantitativo, transversal de natureza exploratória. Para a coleta de informações foi aplicado questionário sociodemográfico, escala de ansiedade e depressão hospitalar (HADS), escala de qualidade de vida FACT-B, escala de relacionamentos e imagem corporal - ERIC e escala do MEDO da Covid-19. A coleta de dados teve início após a aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e da autorização das participantes do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A amostra foi composta por 79 pacientes com diagnóstico de neoplasias da mama submetidas ao tratamento cirúrgico durante a pandemia da COVID-19, no período de março de 2020 a dezembro de 2021, atendidas pelo Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Pode-se constatar que 46,7% (n = 35) apresentaram sintomas de mais elevados de ansiedade e 53,3% (n = 40) apresentaram menores sintomas de ansiedade. Verificou-se que 30,70% (n = 23) apresentaram sintomas mais elevados de depressão e 69,30% (n = 52) demonstraram menos sintomas de depressão. O impacto da COVID-19 se correlacionou positiva, fraca e significativa com ansiedade (r = 0,271*; p <0,05) e com o fator "preocupações adicionais" de qualidade de vida (r = 0,300**; p <0,05) (sentir falta de ar, insegurança estética, dores corporais, menor percepção de ser atraente sexualmente, incômodo com quedas de cabelo, preocupações com a saúde de outros membros da família, preocupação com estresse, incômodo com peso e um sentimento de ser menos mulher). Ressalta-se que as demais variáveis não apresentaram significância estatística nas correlações. Conclusão: A pandemia do COVID-19 apresentou associação fortemente positiva para ansiedade e diminuição da qualidade de vida. |