Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Didio, Álvaro Rutkoski |
Orientador(a): |
Welp, Anamaria Kurtz de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257063
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo investigar o papel das línguas durante a experiência de mobilidade acadêmica para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde a perspectiva dos estudantes internacionais. A pesquisa aqui apresentada se insere na Linguística Aplicada, mais precisamente no contexto da internacionalização do ensino superior, e enfatiza a relevância da gestão linguística da instituição através de políticas linguísticas que estejam orientadas à solidariedade (DE WIT, 2019; GACEL-ÁVILA, 2006). Com o objetivo de investigar o papel das línguas durante a experiência de mobilidade acadêmica, dezenove intercambistas em mobilidade acadêmica na UFRGS foram entrevistados e questionados sobre suas práticas e necessidades linguísticas durante sua experiência na instituição. Eles também foram questionados sobre as impressões que tiveram quanto às ações que lhes promoviam algum amparo linguístico e sobre as sugestões que teriam à universidade para que a experiência de futuros intercambistas fosse mais proveitosa. Os relatos de sua experiência de mobilidade foram divididos em quatro momentos principais: preparação, chegada, primeiros momentos e momento atual, sendo as perguntas direcionadas a cada um desses momentos. As entrevistas ocorreram no segundo semestre de 2019 e foram sistematizadas através da metodologia de codificação de Saldaña (2013). O mapeamento das práticas linguísticas salientou que, na maioria das vezes, o português é exclusivamente usado como língua de instrução das aulas, em leituras, na escrita e nas apresentações de trabalhos para as disciplinas cursadas pelos 19 participantes durante sua mobilidade. Da análise dos dados, emergiram vinte códigos abarcando as experiências dos intercambistas. Nos resultados, são apontadas e discutidas as burocracias da universidade, como não ter acesso a serviços; metodologias de ensino de línguas adicionais, como ter ou não permissão de utilizar todo seu repertório linguístico durante o aprendizado de uma língua adicional; e a falta de integração do intercambista à comunidade local. Advoga-se pela presença de políticas linguísticas institucionais transversalizadas na instituição, e por ações de internacionalização em casa que contemplem os intercambistas e os alunos locais. |