Dramaturgias negras do Pampa : uma análise decolonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Piegaz, Acevesmoreno Flores
Orientador(a): Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/265462
Resumo: A tese Dramaturgias Negras do Pampa: uma análise decolonial objetiva refletir sobre as dramaturgias negras produzidas no contexto do Pampa sul-americano (Brasil, Uruguai e Argentina), do século XXI, a partir das obras Cavalo de Santo, de autoria de Viviane Juguero, La Diosa y la noche: el musical de Rosa Luna, escrita por Jorge Chagas, e No es país para negras II de Alejandra Egido, sob a perspectiva decolonial, a partir dos estudos de Walter Mignolo (2007); Santiago Castro-Gómez e Ramón Grosfoguel (2007); Pedro Araújo Quental (2012); Joaze Bernardino-Costa e Ramón Grosfoguel (2016) e de Luis Rufino, (2017). A abordagem considera a existência de um Pampa amefricano (Silveira, 1981; 1996; 2003; Gonzales, 2020) com identidade e cultura negras, invisibilizado nas narrativas identitárias institucionalizadas pela branquitude sobre esse território. Partindo dessa premissa busca-se compreender a cena teatral negra produzida no Pampa através de suas dramaturgias, tendo como referentes teóricos Abdias Nascimento (1966; 1968; 1978; 2004), Leda Maria Martins (1995; 2007), Molefi Kete Asante (2009) e Evani Tavares Lima (2010), entre outros, cujas produções intelectuais são afrocentradas. As obras são analisadas partir das categorias de ancestralidade, reexistência, agenciamento e luta antirracista para compreender as características, abordagens e contribuições destas para o processo de reterritorialização da negritude, assim como para a decolonização da dramaturgia e do teatro produzido na região.