Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Dyeggo Rocha |
Orientador(a): |
Cunha, Andre Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/190100
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Resumo: |
O objetivo desta tese é o de estudar as relações teóricas e empíricas entre o comportamento cíclico da política fiscal e dos ciclos financeiros. O foco da análise empírica é a economia brasileira durante o período de 1997 a 2018. A partir da contextualização do debate em que está inserido, o trabalho primeiro apresenta e discute as abordagens teóricas que fundamentam as análises empíricas da literatura sobre o tema de política fiscal e ciclo econômico, realiza uma exposição de seus principais aspectos metodológicos e resultados empíricos. Segundo, apresenta e discute a literatura que trata especificamente sobre ciclos financeiros dando ênfase aos seus aspectos empíricos e à sua relação com os ciclos fiscais no curto e longo prazo. Terceiro, apresenta a estratégia empírica adotada com destaque para as técnicas de estimação, especificação, variáveis selecionadas e tratamento dos dados. Por fim, o trabalho apresenta e discute o comportamento estatístico das variáveis, os resultados da investigação econométrica e delineia algumas considerações acerca das implicações políticas dos resultados da pesquisa. Em síntese, os principais resultados econométricos sugerem que, para as estimações por RLS e GMM, não há evidências de ter havido uma relação entre fatores financeiros e comportamento cíclico da política fiscal no Brasil durante o período de 1997 a 2018; há frágeis evidências indicando que a política fiscal se comportou de modo pró-cíclico em relação aos ciclos financeiro e econômico durante o subperíodo de 1997 a 2007; e, existem evidências de que o crescimento do crédito contribuiu com uma melhora da posição fiscal pelo canal das receitas e saldo primário (% PIB), durante o subperíodo de 2008 a 2018. As funções impulso à resposta, obtidas pelo VAR, sugerem não ter havido uma relação entre choques financeiros e ciclos fiscais ao longo desse período. E, considerando as estimações dos modelos ARDL, os efeitos de curto e longo prazo mostram, de forma pronunciada, que o crescimento do crédito contribuiu com uma melhora da posição fiscal do governo entre os anos de 1997 a 2018. |