Gênese e classificação de solos do Jardim Botânico de Porto Alegre, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Luis Fernando da
Orientador(a): Nascimento, Paulo Cesar do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/129421
Resumo: O conhecimento das características dos recursos naturais em áreas onde se desenvolvem atividades relacionadas ao meio ambiente é condição fundamental para o estabelecimento de formas sustentáveis de utilização destes recursos. No Jardim Botânico de Porto Alegre (JB-PoA) não existem estudos detalhados que investiguem a caracterização e processos de formação do solo. O objetivo do estudo foi caracterizar e classificar perfis representativos da ocorrência de solos no JB-PoA, bem como relacionar a sua distribuição na paisagem às características do ambiente. Para a descrição morfológica e coletas de amostras de solo foram selecionados quatro perfis localizados no terço superior, terço médio, sopé e várzea. A granulometria dos perfis P1 e P3 indicou gradiente textural acentuado, com horizonte B textural e B plânico, respectivamente. A relação Fed/Fes foi maior nos perfis da posição superior (P1 e P2), indicando maior intemperismo. A relação Feo/Fed aumentou nos perfis P3 e P4, com maior participação dos óxidos de ferro de baixa cristalinidade em ambiente redutor. No Argissolo (P1), a cerosidade e o aumento da relação argila fina/argila total em profundidade confirmam o processo de lessivagem. No Cambissolo (P2), o relevo mais inclinado influenciou o menor desenvolvimento pedogenético deste, com solum pouco espesso e maior presença de minerais primários alteráveis. No Planossolo (P3), a drenagem imperfeita favoreceu o processo de ferrólise e a ocorrência de mudança textural abrupta. No Gleissolo (P4), a permanência da água imprimiu as cores acinzentadas relacionadas à gleização. O predomínio do relevo em forma de colina resultou no maior intemperismo e desenvolvimento pedogenético dos solos estudados.