Aspectos da prescrição e da qualidade do uso de medicamentos no programa de saúde da família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fröhlich, Samanta Maria Etges
Orientador(a): Mengue, Sotero Serrate
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14808
Resumo: Objetivos: avaliar a qualidade da prescrição de medicamentos por meio de indicadores; investigar a adesão ao tratamento medicamentoso, a complexidade da prescrição e o nível de conhecimento da prescrição dos usuários do Programa de Saúde da Família; avaliar a qualidade de vida dos componentes da amostra. Método: a pesquisa seguiu o modelo de estudo transversal, através de um questionário aplicado a 336 usuários do Programa de Saúde da Família. Resultados: dos 336 entrevistados, 320 mostraram a prescrição médica. 36,6% das prescrições continham mais de um medicamento para tratar a mesma doença, 9,0% delas continham medicamentos da mesma classe farmacológica, 84,4% dos medicamentos foram prescritos pela denominação genérica, 8,1% das prescrições continham um antibiótico prescrito, 81% dos medicamentos prescritos faziam parte da Lista de Medicamentos Essenciais do município, 9,2% dos medicamentos eram de controle especial, 62,4% das prescrições continham as informações mínimas necessárias para o uso do medicamento. A adesão ao tratamento proposto foi considerada alta em 14,0% dos usuários. O nível de conhecimento da terapia medicamentosa foi considerado bom em 11,0% dos entrevistados. A média da complexidade da prescrição foi de 7,7 pontos. Com relação à qualidade de vida, observou-se que o domínio físico diminui com o aumento da idade (p = 0,0001), indivíduos que utilizavam medicamentos de controle especial tiveram uma média menor na qualidade de vida total, do que os que não utilizavam (p= 0,0001). Conclusões: os indicadores da Organização Mundial da Saúde podem ser considerados inadequados em função do novo perfil de morbidade da população. Com o desenvolvimento das novas ferramentas, pôde-se perceber os problemas em uma prescrição. O monitoramento da prescrição e a educação dos usuários são necessários, pois previnem problemas relacionados aos medicamentos, além de realçarem os resultados terapêuticos, econômicos e de qualidade de vida.