Carga glicêmica e rotulagem nutricional no manejo da hipertensão em indivíduos em tratamento em serviço especializado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Carolina Barcellos
Orientador(a): Moreira, Leila Beltrami
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213548
Resumo: Esta dissertação tem como objetivos avaliar a carga glicêmica (CG) da dieta e utilização do rótulo dos alimentos para controle de sal, por indivíduos hipertensos. Realizou-se revisão sistemática da literatura, de ensaios clínicos, para avaliar a evidência de associação da CG com a PA e duas análises secundárias, transversais, de dados primários de um ensaio clínico de avaliação de intervenção educativa nutricional. Calculou-se IG e CG a partir de três recordatórios alimentares de 24 horas, com intervalo de dois meses. Cerca de doze meses após o ensaio clínico, aplicou-se instrumento de avaliação do uso da informação nutricional apresentada na embalagem, por telefone. A metanálise (três ensaios clínicos) mostrou associação direta da CG com PA diastólica. Dos 120 participantes do ensaio clínico, 85 foram incluídos nas análises transversais. A maioria eram mulheres (64,7%) com 62,6±9,2 anos. A PA de 24h na MAPA da última visita, ajustada para sexo e renda, mostrou PA diastólica menor no grupo CG ≤80 comparado com CG >80; não houve associação com PA sistólica. Responderam ao questionário, 85 participantes e 84,7% lê o rótulo. Desses, 89,2% atenta-se para a data de validade e 17,6%, para a composição. A maioria considerou os rótulos pouco legíveis e entende parcialmente as informações. A PA não diferiu entre os que leem e não leem o rótulo. Conclui-se que a PAD está diretamente associada com CG e que a maioria lê os rótulos, mas os considera pouco legíveis e entende parcialmente as informações.