Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vizzotto, Mariana Boessio |
Orientador(a): |
Silveira, Heloísa Emília Dias da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/111698
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Resumo: |
As dificuldades impostas pela anatomia do sistema de canais radiculares são causas freqüentes de falhas no tratamento endodôntico, principalmente no primeiro molar superior onde a prevalência do canal mésio-palatino (MP) é variável. A condição clínica do dente e a presença de materiais restauradores ou obturadores parecem impor dificuldades para a detecção da presença do canal MP, especialmente quando métodos de imagem são utilizados. Assim, este estudo teve como objetivos: i) avaliar a capacidade diagnóstica da radiografia convencional e da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) com diferentes tamanhos de voxel na detecção do canal MP em diferentes situações radiculares; e, ii) avaliar a reprodutibilidade do diagnóstico do canal MP nas mesmas condições. Exames radiográficos e tomográficos (voxel 0.2-mm, 0.25-mm e 0.3-mm), de oitenta e nove molares superiores humanos extraídos foram realizados em três etapas: canal mésio-vestibular (MV) vazio, obturado e após a desobturação. Em seguida, foi realizada a infiltração de corante e diafanização dos dentes. Para a análise estatística utilizou-se o software PASW Statistics 17.0. Para o primeiro objetivo, um examinador, cegado e calibrado, avaliou as imagens para a detecção do canal MP. Como resultados desse estudo pôde-se observar que a TCFC é um método complementar fidedigno para a investigação do canal MP. Em dentes com o canal MV obturado deve-se escolher o protocolo 0.2-mm, entretanto para canais radiculares sem preparo e sem obturação e canais desobturados, a escolha do tamanho de voxel 0.3-mm mostrou-se suficiente para um correto diagnóstico. Para o segundo objetivo proposto, três examinadores, calibrados e cegados, avaliaram as imagens e diagnosticaram a presença ou ausência do canal MP. Na avaliação de reprodutibilidade de diagnóstico, pode-se concluir que a condição do canal foi o fator mais relevante para a variação nos resultados quando comparado ao tamanho do voxel e experiência do examinador. Esses resultados devem ser considerados quando existe a suspeita da presença de um canal MP em um dente onde o re-tratamento endodôntico for necessário, visto que a remoção do material antes da solicitação do exame por imagem reduz os artefatos permitindo a utilização de um protocolo com voxel 0.3-mm, que se mostrou capaz de permitir um correto diagnóstico com menor dose de exposição para o paciente. |