Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gil, Vanessa Nesbada da Silva |
Orientador(a): |
Ribeiro, Marlene |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131020
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Resumo: |
Esta dissertação investiga o educativo na Marcha Mundial de Mulheres, partindo da premissa de que os movimentos sociais populares são também espaços de educação. A opção pelo materialismo histórico dialético, como método, não é nada fácil no atual momento histórico. Isso porque este método exige uma rigorosa análise das múltiplas determinações que atravessam a sociedade de classes, mormente a atual. Assim, buscar condicionamentos e rupturas torna-se difícil num mundo acadêmico que busca fatiar o conhecimento e negar a possibilidade de captar a totalidade do real. Foram adotadas como metodologia: a observação participante, a pesquisa bibliográfica em materiais impressos e a análise de instrumentos audiovisuais. Análises de entrevistas semi-estruturadas também se fizeram necessárias. Como referência teórica fundamental trabalhou-se com os conceitos de anúncio e denúncia, de Paulo Freire, permitindo concluir, com isso, que a Marcha Mundial das Mulheres educa suas militantes em todos os aspectos da vida, além de alfabetizá-las politicamente para intervenção no mundo, incluindo os espaços públicos e privados. E com este movimento de anúncio e denúncia, proposto por Freire, observa-se que é possível construir o inédito viável, ou, mais propriamente, uma utopia realizável. |