Promotoras legais populares: organização coletiva de mulheres para a constituição de um feminismo popular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sá, Priscila Miranda de lattes
Orientador(a): Costa, Carmem Lúcia lattes
Banca de defesa: Costa, Carmem Lúcia, Tavares, Francisco Mata Machado, Santos, Gleys Ially Ramos dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos (PRPG)
Departamento: Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11575
Resumo: A partir da atuação das Promotoras Legais Populares, um projeto pautado pela educação jurídica popular e feminista, inaugurado na década de 1994, com foco nos projetos desenvolvidos em São Paulo e Goiânia, foi problematizado: A que serve o projeto de Promotoras Legais populares para a construção de um feminismo popular? A inquietação surge diante da proposta teórica de um feminismo popular e radical, no manifesto Feminismo para os 99% de Cinzzia Arruza, Titihi Battacharya e Nancy Fraser. A pesquisa repousa sobre o desenvolvimento do projeto pela União de Mulheres de São Paulo e pela Faculdade de Direito da UFG, utilizando-se de procedimentos metodológicos, como pesquisa bibliográfica, entrevistas, pesquisa de campo, observação participante e pesquisa documental. Deste modo, à luz de teorias feministas, bem como da sociologia, retomamos o contexto histórico do projeto de PLPs entrelaçado ao campo dos direitos humanos das mulheres, discutimos a produção de identidades a partir de marcadores da diferença, bem como gênero como categoria de análise e suas limitações diante de um sistema complexo como o sistema capitalista. Por conseguinte, a fim de localizar o campo de ação das PLPs e sua identidade coletiva, propomos uma discussão acerca das relações entre os movimentos de mulheres e movimentos feministas, o que localiza as PLPs na intersecção destes movimentos conformando, deste modo, o que chamamos de movimento social de mulheres feministas e populares.