Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Reijane Pinheiro da |
Orientador(a): |
Oliven, Ruben George |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49100
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Resumo: |
A partir da análise de um fluxo emigratório de brasileiros de Goiás em direção à República da Irlanda, esta tese tem como objetivo compreender como os elementos da identidade regional desses imigrantes são reforçados, negociados ou negados no contexto da vida no exterior. Procurei, ainda, entender como essa experiência impacta as leituras que esses sujeitos fazem do lugar ao qual pertencem e dos lugares pelos quais transitam. A etnografia e a coleta de dados foram realizadas no Brasil e na Irlanda, entre 2009 e 2011, nas cidades de Anápolis, GO, e Tullamore, Kilbeggan e Gort, Irlanda, e teve um caráter multissituado. Considerando que as estimativas da emigração internacional no Brasil, apresentadas pelo IBGE e MRE, mostram que desde a década de 1980 o estado de Goiás se destaca como exportador de trabalhadores para o exterior, tentei identificar os elementos que alimentam a duração desse processo que, além de estar inserido no âmbito do fluxo emigratório de brasileiros na mesma década, sugere a formação de uma cultura emigratória no estado. A etnografia evidenciou que a centralidade dos elementos rurais na vida goiana permanece configurando os sentidos que os indivíduos atribuem ao mundo que os cerca, mesmo quando se deslocam para outros espaços geográficos ou se deparam com outras formas de viver e pensar o mundo. Nesse sentido, a região permanece como uma referência central da vida. Ao levaram sua música sertaneja, a comida típica, as festas de quadrilha, o berrante e as danças country para a Irlanda, esses imigrantes colocam no jogo das negociações identitárias sua regionalidade, evidenciando a diversidade que nos faz brasileiros. |