Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Tuane de Oliveira |
Orientador(a): |
Reginato, Pedro Antonio Roehe |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/214668
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Resumo: |
A bacia hidrográfica Taquari-Antas, possui cerca de 70% de seus municípios abastecidos exclusivamente por água subterrânea, sendo que o principal sistema aquífero é o Serra Geral, que ocupa mais de 90% da bacia. Segundo o plano de bacia, a recarga que ocorre em toda a região foi estimada em 8% da precipitação. A questão central do trabalho foi analisar se os estudos de potencial hídrico subterrâneo realizados em escala de bacia podem ser utilizados para a avaliação de diferentes unidades que formam a bacia (unidades de gestão, sub-bacias, municípios). Para tanto, foram selecionadas áreas na bacia que possuissem a maior quantidade de poços e tivessem sua área inserida, em sua maioria, no sistema aquífero fraturado. Logo, foram selecionadas a Unidade Carreiro (UC), Unidade Guaporé (UG), Sub-bacia do Alto Rio Carreiro(SARC), Sub-bacia do Alto Rio Guaporé (SARG) e os municípios de David Canabarro e Vila Maria. Desta forma, foi estimada, através do método do balanço hídrico, o percentual de recarga das áreas selecionadas e da bacia como um todo. Além disso, foi estimado o potencial hídrico subterrâneo das áreas mencionadas, para os cenários de 15, 25, 50, 75 e 100% da recargae a disponibilidade hídrica instalada (Di), considerando os tempos de bombeamento médio, 18 e 24h. Os dados de recarga das escalas menores, foram utilizados para a estimativa do potencial e do comprometimento do mesmo nas escalas maiores e comparados com os resultados oriundos dos estudos locais. Os resultados demostraram que não necessariamente os dados de recarga das escalas de maior detalhe são os que originam os resultados mais próximos do potencial estimado localmente. Isso ocorreu somente ao aplicar os dados de recarga de UG em SARG e de SARC no Município de David Canabarro, sendo que, ambas as situações representam os melhores resultados encontrados. Somente nos cenários de 15 e 25% da recarga ocorreram as discordâncias mais frequente entre os graus de comprometimento local e os estimados com os dados das demais escalas, na aplicação dos demais % o mesmo foi predominantemente baixo. De todas as escalas estudadas, a aplicação do dado de recarga de TA_Plano foi a que mais se distanciou dos % de comprometimento estimados localmente. Desta forma, em bacias tão dependentes dos recursos hídricos subterrâneos é importante e necessário, que a análise da recarga nos planos de bacia, seja realizada com maior detalhamento, principalmente nas regiões com maior adensamento de poços. Logo, a ferramenta desenvolvida neste trabalho se demostrou de grande valia para o auxilioda gestão dos recursos hídricos subterrâneos, permitindo a estimativa do potencial hídrico subterrâneo e o comprometimento do mesmo, frente a diferentes dados de recarga e de Di. Sendo que, a mesma pode ser aplicada para outras áreas além das analisadas neste trabalho. |