Polimorfismo dos genes KIR e HLA : estudo em pacientes com diabete mellitus tipo 1 e na população caucasóide do RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Wilson, Mariana de Sampaio Leite Jobim
Orientador(a): Roesler, Rafael
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/35032
Resumo: Nosso estudo teve como um dos objetivos analisarmos a frequência do polimorfismo dos genes KIR na população caucasóide do Rio Grande do Sul e comparamos com resultados de outros Estados do Brasil e também de outros países. Em um segundo momento, avaliar a associação entre os genes KIR em pacientes com diabete Mellitus tipo 1 (DM1) e controles saudáveis. As células natural killer (NK) fazem parte do sistema imune inato e reconhecem as moléculas HLA (antígeno leucocitário humano) de classe I em células-alvo através de seus receptores de membrana. Os receptores principais das células NK são conhecidos como receptores killer do tipo imunoglobulina (KIR) e estão localizados no cromossomo 19q13.4. Estão divididos em grupos funcionais inibidores e ativadores. No primeiro artigo, o objetivo era de analisar os genes KIR e HLA -A, -B e -Cw em 200 indivíduos saudáveis do Rio Grande do Sul pela técnica PCR-SSP. A população do Sul do Brasil demonstrou similaridades com Estados mais próximos geograficamente, e diferenças principalmente com o norte e nordeste. O gene KIR2DS5 foi o menos frequente na população estudada, e a interação KIR ⁄HLA foi mais comum na associação 2DS1-⁄2DL1+⁄C2+. No segundo artigo, analisamos 15 genes KIR e os alelos do sistema HLA classe I em 248 pacientes caucasóides brasileiros com DM1 e em 250 controles saudáveis, usando a técnica de PCR com primers específicos (PCR-SSP). O genótipo 2DL1/C2+ foi mais comum em controles (p=0.001), assim como o haplótipo KIR2DL2/DR3/DR4+ e KIR2DL2/DR3+ (p<0.001; p<0.001).