Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Alves, Thaís da Costa Lago |
Orientador(a): |
Formoso, Carlos Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/118244
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Resumo: |
O modelo de gerenciamento da produção normalmente adotado pelas empresas de construção negligencia os fluxos dos processos ao colocar ênfase nas conversões. Esse modelo assume a idéia de que um processo pode ser dividido em partes menores e que a melhoria do todo pode ser alcançada pela melhoria de cada uma das partes. Em função disto, as inter-relações entre as atividades e os processos não são adequadamente consideradas. A Nova Filosofia de Produção, ou Teoria da Produção Enxuta, considera que os processos são formados por conversões, inspeções, transportes e esperas, e propõe que os fluxos e as conversões devam estar transparentes para que sejam gerenciados e as perdas combatidas. Diversos trabalhos têm sido dedicados à coleta e avaliação de dados dos processos produtivos, entretanto esses não propõem diretrizes para implementação de procedimentos rotineiros para combater as perdas na produção. O objetivo deste trabalho consiste em propor diretrizes para a gestão dos fluxos de materiais e mão de obra em canteiros de obra, denominados neste trabalho de fluxos físicos, de forma integrada ao processo de planejamento e controle da produção da construção civil, tendo como base os conceitos da Nova Filosofia de Produção. O método de pesquisa foi dividido em três etapas. Inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica. Em seguida, conduziu-se um estudo exploratório em dois canteiros de obras, com o objetivo de selecionar ferramentas que proporcionassem transparência aos fluxos físicos e identificar a forma como esses se desenvolviam em diferentes canteiros. A terceira etapa envolveu a realização de dois estudos de caso para investigar como a gestão dos fluxos físicos pode ser inserida no processo de planejamento e controle da produção. Ao final, foram propostas diretrizes para a gestão dos fluxos físicos em canteiros de obra com base nos estudos realizados e na revisão bibliográfica. Entre as principais conclusões deste estudo, constatou-se a necessidade de realizar a gestão dos fluxos físicos em diferentes níveis do planejamento e a viabilidade de utilizar-se ferramentas de fácil utilização e baixo custo que conferem transparência à produção e auxiliam no seu gerenciamento. Por outro lado, o estudo demonstrou que, para que os fluxos físicos sejam gerenciados de forma adequada, é preciso o comprometimento dos administradores para realizar o seu monitoramento e atuar nas causas dos desvios que ocasionam perdas na produção. |