Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Sousa, Camila Mareco de |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97345
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Resumo: |
<div>Um fato comum dos edifícios residenciais nos últimos anos é a utilização de subsolos com vagas de garagem para os condôminos. Tal fato, em locais onde o subsolo encontra-se em uma cota abaixo do nível de água do lençol freático, gera a necessidade de um serviço permanente de rebaixamento. Este trabalho analisa, através de ensaios microbiológicos e físico-químicos realizados em laboratório, a viabilidade técnica e econômica da utilização de água subterrânea, proveniente do rebaixamento permanente do lençol freático, em canteiros de obras e em sistema de irrigação de jardins. A pesquisa consiste em um estudo de caso que possui como cenário o canteiro de obras de um edifício residencial multifamiliar localizado na cidade de Fortaleza - Ceará, visando gerar vantagens tanto financeiramente como ambientalmente e socialmente. Para este fim, foram levados em consideração parâmetros da Portaria de Consolidação Nº 5 de 2017 do Ministério da Saúde (para o caso de água potável), requisitos da norma ABNT NBR 15900-1/2009 - Água para amassamento de concreto Parte 1: Requisitos, no caso de água com interação com cimento, além de critérios estabelecidos na Resolução CONAMA No 375, de 17 de março de 2005, para o caso de água para irrigação de jardins. Para o uso em atividades que exigem potabilidade, a água do sistema de rebaixamento não se mostrou viável tecnicamente. Já para o seu reuso em outras atividades do canteiro de obras, como fabricação de concretos e argamassas e outras que não exigem requisitos mínimos, ela atendeu aos parâmetros estabelecidos na ABNT NBR 15900-1/2009, gerando uma economia de R$ 225.869,04, representando 0,21% no orçamento da obra. Além disso, para o reuso no sistema de irrigação dos jardins do condomínio, a amostra atendeu aos parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA No 375 para águas a serem utilizadas em harmonia paisagística (Classe 4), gerando uma economia mensal estimada de 294 metros cúbicos de água e R$ 8.437,92 nas despesas relativas a consumo de água do condomínio. Além de gerar economia ao empreendimento durante sua construção e durante sua vida útil pós-entrega, o reuso dessa água de drenagem possibilita a não utilização de água potável em atividades não nobres. O volume economizado durante a construção é suficiente para abastecer mais de 23 casas populares por mês e, no reuso para irrigação no condomínio, 30 famílias por mês.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Reuso de água, Drenagem subterrânea, Canteiro de obras, Irrigação.<br/></div> |
