Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sauer, Patrícia |
Orientador(a): |
Dall'Alba, Valesca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253124
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Resumo: |
Introdução: A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é caracterizada por inflamação crônica do trato gastrointestinal (TGI) e inclui, principalmente, a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU). O objetivo do estudo foi avaliar as práticas alimentares desses pacientes e associar com os sintomas e atividade da DII. Métodos: Estudo transversal com pacientes adultos atendidos em ambulatório de um hospital público terciário. O consumo alimentar e a presença de sintomas foram avaliados por entrevista telefônica. A atividade da doença foi avaliada através do Índice de Harvey-Bradshaw (IHB) para DC e do Índice de Lichtiger (IL) para RCU. Regressão de Poisson com estimador robusto para variâncias foi utilizada para estimar razões de prevalências. As análises foram realizadas no software SPSS - Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: Foram incluídos no estudo 145 pacientes. Do total de participantes, 69,7% evitavam determinados alimentos, sendo as frutas cítricas e vegetais crus entre os mais evitados (16,8% e 13,8%, respectivamente). O consumo regular de frutas (RP = 0,56; IC 95% 0,32 – 0,97; p= 0,042) e vegetais (RP = 0,56; IC 95% 0,32 – 0,98; p= 0,045) estiveram associados a uma prevalência 44% menor da fase ativa da doença, em comparação aos que não consomem esses alimentos. Conclusão: A ingestão de frutas e vegetais parece proteger a recidiva da DII. A exclusão de alimentos é prática comum entre esses pacientes. O receio de ter uma recaída ou exacerbação de sintomas podem contribuir para essa prática alimentar, reforçando a importância do cuidado nutricional e da educação alimentar. |