Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rigon, Carlos Alberto Gonsiorkiewicz |
Orientador(a): |
Merotto Junior, Aldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253885
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Resumo: |
O capim-arroz é uma das espécies de plantas daninhas com mais casos de resistência aos herbicidas. Os fatores responsáveis pelo aumento da metabolização dos herbicidas na espécie são pouco estudados. O uso de protetores para aumentar a seletividade nas culturas e da mistura de herbicidas para aumentar o espectro de ação podem interferir na dinâmica de metabolização dos herbicidas em plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do protetor isoxadifen e da mistura dos herbicidas fenoxaprope e imazetapir na evolução da resistência causada por incremento de metabolização em Echinochloa crus-galli. Os biótipos utilizados foram MOST (suscetível ao fenoxaprope e imazetapir) e CAMAQ (resistente por metabolização ao imazetapir). Inicialmente foram realizados experimentos para a determinação das maiores doses que resultaram na sobrevivência de plantas em relação aos efeitos do herbicida fenoxaprope e fenoxaprope + isoxadifen no trabalho sobre protetor e, fenoxaprope, imazetapir e a mistura destes no trabalho sobre misturas. Posteriormente, foram realizados experimentos de seleção por duas gerações através da aplicação de subdoses destes produtos. Curvas de dose-resposta com as gerações G0, G2 controle e G2 selecionada com os herbicidas foram realizadas para avaliar a sobrevivência e crescimento de plantas. O fator de resistência (FR) para a geração G2 selecionada com fenoxaprope em relação à G0 foi de 2,3 e 2,2 para os biótipos MOST e CAMAQ, respectivamente. O FR da geração G2 selecionada com fenoxaprope + isoxadifen em relação à G0 aumentou para 3,3 e 1,8 para os biótipos MOST e CAMAQ, respectivamente. A seleção com subdoses da mistura de fenoxaprope + imazetapir proporcionou maior tolerância nas plantas da G2 selecionadas, resultando em FR de 1,6 e 3,1 para MOST e CAMAQ, respectivamente, em comparação com a G0. As plantas selecionadas tanto com fenoxaprope associado ao protetor isoxadifen quanto com a mistura de fenoxaprope e imazetapir apresentaram aumento da tolerância a outros herbicidas, principalmente aos herbicidas cialofope, diclofope e quincloraque. O biótipo CAMAQ foi mais propenso para a evolução da resistência aos outros herbicidas. O protetor isoxadifen proporcionou aumento da sobrevivência e diminuição da eficiência de controle em relação às subdoses do herbicida fenoxaprope em plantas da geração G2 selecionadas. O herbicida fenoxaprope em mistura com o herbicida imazetapir em subdoses pode favorecer a evolução da resistência a estes e a outros herbicidas, principalmente em plantas que apresentam resistência associada ao incremento de metabolização. |