Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Zaira Conceição Tavares |
Orientador(a): |
Matos, Izabella Barison |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257327
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Resumo: |
Contexto: como em outros países, principalmente aqueles considerados subdesenvolvidos, a Guiné-Bissau, localizado na África Subsaariana, enfrenta altas taxas de gravidez na adolescência, muitas vezes não planejada ou desejada. Objetivo geral: analisar e descrever o fenômeno da gravidez indesejada de adolescentes guineenses. Processo metodológico: trata- se de um estudo qualitativo, descritivo, que utilizou pesquisa bibliográfica e documental e reflexões da autora sobre suas vivências no país; cujas análises se deram na perspectiva da hermenêutica-dialética. Resultados e discussão: a literatura sobre a persistência do fenômeno indica que ele é multicausal, pois contempla aspectos psicológicos, econômicos, sociais, culturais, políticos, religiosos e ambientais. Entre os riscos de gravidez na adolescência são citadas: complicações decorrentes de aborto inseguro; mortalidade infantil e materna e outros considerando a maternidade anterior à faixa etária com menos de 19 anos. Reflexos na vida das meninas que engravidam são deletérios: desistência dos estudos, pouca probabilidade de inserção no mercado de trabalho; impossibilidade de realizar projeto de vida fora da maternidade, limitando sua realização mais plena como mulher e cidadã. Contribuem também: a provável inexistência e/ou inoperância de políticas públicas de saúde destinadas aos jovens/adolescentes, em termos de serviços de saúde sexual e reprodutiva e de educação em saúde, não disponibilização de contraceptivos e informações mais abrangentes. Considerando- se tal quadro, utilizando os conhecimentos do campo teórico-prático da saúde coletiva, propõe- se a educação em saúde, por meio de atuação lúdica, caracterizando-a como projeto social - ativismo social. A proponente é enfermeira e vai retomar a experiência como ex-escoteira para atuação fora do ambiente escolar ou dos serviços de saúde, em eventos de escotismo, pois não tem vínculo com Estado guineense. Considerações finais: as análises acerca do fenômeno apresentam um cenário repleto de possíveis entraves - de origem cultural, religiosa, social, política, psicológica, econômica e ambiental - para o enfrentamento da gravidez indesejada na adolescência. No entanto, entende-se que é possível pensar em atuações criativas, amigáveis e construídas de forma compartilhada com adolescentes, que sejam significativas e considerem suas experiências proporcionando maior conhecimento acerca do fenômeno e questões afins. |