Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Lucas Meireles da |
Orientador(a): |
Carvalho, Eros Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/246545
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Resumo: |
Quais as relações entre ação altamente habilidosa e o mental? De acordo com John McDowell, a experiência e agência humanas são permeadas pela mentalidade conceitual. Hubert Dreyfus, por sua vez, sustenta que a mente emperra o desempenho perito. Quem está errado? Se eu não estiver enganado, ambos. Acredito que uma análise cuidadosa revela que o debate entre Dreyfus e McDowell se desdobra segundo os moldes de assunções escondidas e equívocos manifestos. Em particular, tais filósofos e a sua discussão são viciados por um silencioso plano-de-fundo teórico dicotômico que engloba mente, corpo e mundo. Tentarei mostrar que a abordagem ecológica da cognição é poderosa o suficiente para quebrar o feitiço do pensamento dualista tradicional. Junto de algumas descrições fenomenológicas de domínios distintos de perícia, apresentarei a teoria da intencionalidade habilidosa e irei contrapô-la às filosofias dreyfuseana e mcdowelliana. Argumentarei que diferentes tipos de mentalidade estão associados a diferentes habilidades e que a experiência habilidosa pode assumir formas dessemelhantes. |