Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Michels, Guilherme Heck |
Orientador(a): |
Sá, Flávia Nogueira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17326
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Resumo: |
A herbivoria por grandes mamíferos é um fator decisivo no direcionamento de comunidades vegetais, influenciando o crescimento, sobrevivência e reprodução das plantas. Os ungulados, quando exóticos, podem impactar os ecossistemas diferentemente de herbívoros nativos, gerando maiores efeitos nas comunidades de plantas. Os objetivos deste estudo foram avaliar se a presença de búfalos (densidade de 1 animal/ha) impacta as assembléias de plântulas e de arbustos numa floresta estacional semidecídua no sul do Brasil, além de inferir consequências para a manutenção da comunidade vegetal. Para isso realizamos duas abordagens no município de Sentinela do Sul: na primeira, estabelecemos um experimento de exclusão de bubalinos (duração de 14 meses) e na segunda, comparamos três áreas com presença e protegidas desses herbívoros por três e dez anos. Em ambas as abordagens, registramos as seguintes variáveis ecológicas: riqueza, altura média de plantas, cobertura vegetal, diversidade (Shannon), e biomassa. No experimento de exclusão, nenhuma das variáveis apresentou diferenças significativas perante presença e ausência de búfalos (após 14 meses). Na comparação das três áreas as comunidades vegetais mostraram diferenças qualitativas (composição de espécies) no contraste presença versus dez anos de exclusão de búfalos, e as variáveis riqueza e altura média sofreram, respectivamente, significativos incremento e decréscimo. A diferença observada para o incremento de diversidade de zero a dez anos de exclusão foi marginalmente significativa e a compactação do solo apresentou decréscimo em função do tempo de exclusão do gado. Portanto , os resultados do presente trrabalho indicam que as manchas florestais não respondem à remoção de búfalos em baixas densidades no curto prazo e, na ausência de grandes herbívoros, a floresta tende a incrementar sua complexidade via aumento de riqueza e diversidade. |