Infecção por Brucella abortus em búfalas (Bubalus bubalis)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOUSA, Melina Garcia Saraiva de lattes
Orientador(a): BARBOSA NETO, José Diomedes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Universidade Federal Rural da Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Departamento: Campus Universitário de Castanhal
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8353
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de Brucella abortus e as lesões causadas por esse agente nos anexos fetais, nos fetos e linfonodos de búfalas brucélicas gestantes. Para isso, 20 búfalas nos diferentes meses de gestação, sorologicamente positivas para brucelose, foram submetidas ao abate sanitário. A idade fetal foi determinada através de exames ultrassonográficos associados à mensuração dos fetos durante a necropsia. Do útero fechado desses animais foram coletadas amostras para histopatologia e reação em cadeia da polimerase em tempo real, além de fragmentos de diversos linfonodos. A partir do segundo mês de gestação foi possível detectar a presença de DNA de B. abortus em líquido amniótico, líquido alantoide e em útero e, a partir do quinto mês, na placenta, coração, baço, rim, pulmão, intestino, fígado e linfonodos dos fetos. Os principais achados anatomopatológicos foram placentite fibrinopurulenta necrótica e endometrite supurativa crônica. A detecção de DNA de B. abortus nos linfonodos das búfalas avaliadas foi verificada a partir do quarto mês de gestação em sete búfalas e em uma búfala pós-parição. Os achados histológicos foram linfadenite aguda a crônica. A presença de DNA de B. abortus foi detectada em todos os grupos de linfonodos avaliados, sendo que os linfonodos mais acometidos foram os mamários. A transmissão intrauterina a partir do segundo mês de gestação representa uma rota importante de infecção na cadeia epidemiológica da brucelose em bubalinos.