Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mader, Geraldo |
Orientador(a): |
Freitas, Loreta Brandão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142939
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Resumo: |
O Pampa, um dos seis biomas representado no Brasil, abrange regiões campestres também na Argentina e Uruguai. No sul do Brasil, o Pampa é usualmente dividido em quatro regiões fisiográficas: Campanha, Depressão Central, Serra do Sudeste e Planície Costeira. A variação do substrato geológico e da altitude contribuem para a diversidade da composição florística da região. Além disso, o Pampa pode ser considerado um mosaico de vegetação devido às conexões com outros biomas. Atualmente, a introdução de espécies exóticas e a implantação da indústria de reflorestamento representam ameaças consideráveis ao Pampa. A possibilidade de utilização de técnicas moleculares como o sequenciamento e a genotipagem de microssatélites têm possibilitado de maneira eficaz a interpretação de cenários evolutivos, como o tempo e o padrão de divergência entre as populações de uma mesma espécie ou de espécies relacionadas. Neste trabalho investigamos padrões de diversificação genética no Pampa em três estudos de caso: uma espécie endêmica e vulnerável (Calibrachoa heterophylla), uma espécie exótica e invasiva (Senecio madagascariensis) e duas espécies nativas de difícil determinação taxonômica (Senecio crassiflorus e Senecio ceratophylloides). A partir dos resultados deste trabalho observamos que enquanto C. heterophylla, S. crassiflorus e S. ceratophylloides sofrem com as alterações ambientais no Pampa, espécies oportunistas como Senecio madagascariensis se aproveitam da reduzida competitividade para se espalharem por ambientes alterados. Análises moleculares e morfológicas nos permitiram compreender diversos aspectos acerca da história evolutiva das espécies estudadas. As experiências adquiridas ao interpretar os resultados do presente trabalho sugerem que abordagens genéticas e morfológicas têm grande importância e em conjunto são excelentes ferramentas complementares para estudos taxonômicos. Os dados populacionais e filogeográficos obtidos aqui podem contribuir para o estabelecimento de estratégias de conservação das espécies. Em contrapartida, esses dados também podem ter grande utilidade na tomada de medidas para conter o avanço de espécies invasoras. |