Políticas de encontro : criação e colaboração nos processos do grupo Experimental de dança de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Purper, Raquel
Orientador(a): Nunes, Silvia Balestreri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/31613
Resumo: A pesquisa reflete sobre criação e colaboração nos processos do Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre. Neste sentido, foram observadas as relações entre o coreógrafo e os dançarinos no processo de elaboração de espetáculos de dança contemporânea, buscando a compreensão do papel que cada um destes artistas desempenha na criação. O foco da investigação concentra-se nos percursos de trabalho dos espetáculos “Eu Me Faço Simples Por Você” (2008) e “Alguma Coisa Acontece” (2009), caracterizados pela experimentação. O primeiro, permeado por um intenso convívio entre os integrantes e por uma trajetória que possibilitou a (re)criação no processo em diversas instâncias e o segundo, desenvolvido através de improvisação constante, sendo esta, inclusive, definida como a forma final para ser levada à cena. Através de observação participante e entrevistas com o coreógrafo Airton Tomazzoni e com os dançarinos Alessandro Rivellino, Joana Vieira, Juliana Rutkowski e Stefânia Ferreira, que participaram de ambos os espetáculos, puderam ser percebidas as singularidades das relações nos processos de criação estudados, dentre as quais, destacam-se: dançarinos com diferentes experiências corporais, abertos para uma nova experiência em dança e um coreógrafo disposto a perceber o que a diversidade de corpos poderia contribuir para o trabalho de criação; e um encontro de criação entre dançarinos co-criadores e um coreógrafo provocador marcado pela disponibilidade, liberdade e colaboração. O conceito de polifonia, de Bakhtin, foi utilizado para justificar o formato de apresentação desta pesquisa. As entrevistas estão dispostas no trabalho juntamente com a produção textual da autora, a fim de proporcionar uma visão ampla com divergências e convergências de opiniões. Os autores citados também contribuem amplamente para o desenvolvimento de uma dissertação que se pretende polifônica.