Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garbo, Karen Cristina |
Orientador(a): |
Brito Junior, Antonio Barros de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/251770
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Resumo: |
Esta dissertação analisará três romances da escritora Elvira Vigna (1942 – 2017), à luz do conceito da différance, cunhado por Jacques Derrida, bem como do conceito de pósmodernismo, de Fredric Jameson. Em uma perspectiva desconstrucionista, busca-se neste trabalho a operação simultânea com o materialismo histórico, aliada à prática de Gayatari Chakravorty Spivak, que contribuirá aqui por uma abordagem crítica feminista. Os livros analisados são: Deixei ele lá e vim (2006), Nada a Dizer (2010) e Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016). Os romances aqui resgatados tratam de questões como o feminismo, a narração e a pós-modernidade. Ao escrever suas histórias, Vigna também demonstra sua reflexão sobre o tempo histórico e a sobreposição do espaço sobre o tempo nas mais diversas manifestações culturais, artísticas e teóricas da atualidade. No primeiro capítulo, haverá uma reflexão sobre a desagregação da temporalidade e a relação desse fenômeno com a arte. No segundo, interpretações espaciais e a dimensão espacial da forma narrativa serão abordadas. No terceiro, serão trazidas para a discussão o recorte de gênero e o modo como ele opera como mais um desdobramento da différance. A sobreposição dessas questões no texto da autora atua como uma reflexão alegórica dupla, que será desmembrada neste trabalho para bem entender suas múltiplas oportunidades de interpretação, bem como a problematização da ideia de interpretação como fim último do ato de leitura. |