Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Regina Beatriz de Andrade |
Orientador(a): |
Baumgarten, Maíra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61214
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Resumo: |
O estudo toma por base a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher lançada, em 1984, como uma política nacional que rompia com um modelo tradicional de assistência à saúde das mulheres, materno-infantil e impositivo, e discute, a partir de evidências, a não conformidade das práticas hoje vigentes de atenção à saúde da população feminina com os princípios que orientam a política. A partir de um resgate histórico da construção dos marcos conceituais e normativos da saúde da mulher e da integralidade em saúde, discute-se a formação de um saber médico fundado em uma racionalidade cartesiana - analítica e mecanicista - como inadequado a uma prática profissional consistente com esses princípios. Sob o facho teórico da epistemologia feminista advogada por Sandra Harding e Helen Longino e caracterizada por um método científico feminista, o qual rechaça a pseudo "neutralidade" da ciência em favor de um fazer científico posicionado a partir da perspectiva e das necessidades das mulheres, a pesquisa levanta a hipótese de que a formação médica constitui um dos obstáculos à implementação efetiva da PNAISM e propõe-se a investigar em que medida os princípios e valores da equidade de gênero e da integralidade em saúde são transmitidos aos estudantes de medicina nas escolas médicas do RS. O estudo revelou esforços por parte de muitas das escolas no sentido de adaptar seus currículos de modo a favorecer uma visão integral da saúde, mas que é preciso aprofundar as mudanças para lograr este objetivo. No que concerne à equidade de gênero e aos princípios que norteiam a saúde integral das mulheres, a pesquisa apontou o despreparo das escolas para uma formação consistente com tais princípios e a prevalência de representações e percepções da mulher que perpetuam o foco materno-infantil na assistência à saúde. |