Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Zitkoski, Jaime José |
Orientador(a): |
Andreola, Balduino Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/242072
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Resumo: |
A tese intitulada Horizontes da Refundamentação em Educação Popular tem, como núcleo central da discussão, o estudo sobre as tendências atuais e do futuro próximo do paradigma Educação Popular. Partindo de sua origem latino-americano, no início da década de sessenta (1960), questiona-se sobre os fundamentos teóricos que estão na sua raiz e os desdobramentos que poderão ocorrer, em suas bases teórico-práticas, após as rápidas e profundas transformações atualmente em curso.As propostas teóricas de fundo para refletir a problemática acima referida partem de Freire e Habermas no esforço de construir uma síntese aproximativa entre ambos. A discussão da proposta de Freire leva em conta as intuições fecundas que o nosso mestre lançou há mais de quatro décadas e hoje ainda mostram-se originais para repensar os desafios da Educação Popular. Habermas, um autor que não tem relação direta com a origem das propostas de Educação Popular, mas, por razões de seu esforço em reformular a Teoria Crítica da sociedade, nos oferece, também, um rico conjunto de categorias para pensar os problemas sociais da atualidade, bem como os desafios futuros em busca de superação dos mesmos. 8Essa proposta de aproximar Freire e Habermas parte da convicção de que, para entender o mundo de hoje, necessitamos lançar mão de novas bases filosóficas indispensáveis para fundamentar uma nova utopia de sociedade, enquanto esperança de superação efetiva de ambos extremos políticos: capitalismo neoliberal e socialismo ditatorial. A reinvenção da racionalidade humana é o horizonte que pode impulsionar a construção dessa utopia de sociedade futura. Em termos concretos, faz-se necessário, às sociedades ditas pós-modernas, reinventar o poder, reconstruir os processos socioculturais e, dessa forma, conferir novos sentidos à existência humana, que vãoalém do pragmatismo consumista característico da humanidade atual. |