Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Seidl, Ernesto |
Orientador(a): |
Coradini, Odaci Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/250038
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Resumo: |
Este trabalho analisa os padrões de recrutamento e de seleção das elites do Exército no Rio Grande do Sul entre o período de 1850 e 1930. Partindo dos pressupostos de uma condição "periférica" da sociedade brasileira e da inexistência de uma estruturação social em que a profissão seja o principal princípio de hierarquização e de classificação, buscase explicitar os mecanismos sociais e culturais de formação da elite em pauta em uma situação histórica específica. Ao analisar as modificações formais sofridas pela estrutura organizativa e sobretudo escolar da instituição militar ao longo do período, demonstra-se os efeitos da importação e conseqüente adaptação de bens simbólicos ligados à esfera militar a um contexto diverso do de origem, destacando-se as intersecções daquela esfera com outros espaços sociais. Dentro deste contexto de não-autonomia do domínio militar frente a outras esferas sociais, e muito em especial à da "política", são examinadas as composições das trajetórias sociais e profissionais de oficiais-generais gaúchos, colocando em evidência os tipos de recursos e as formas como estes foram mobilizados pelos agentes em questão, bem como as respectivas estratégias postas em ação na realização de trajetórias profissionais bem-sucedidas. Em particular, destaca-se a utilização de recursos sociais diversos permitindo a reprodução de "grandes famílias" de "tradição militar" no interior do Exército, revelando os elos entre a detenção de determinados trunfos sociais - tais como o prestígio e a notoriedade pessoais e a posse de extensas redes de relações sociais -, e a manutenção de uma posição social dominante. |