Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Falavigna, Gabriela Pasetto |
Orientador(a): |
Iescheck, Andrea Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231589
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Resumo: |
A presença de obstáculos na zona de proteção dos aeródromos representa problemas complexos para a segurança aérea e a economia das cidades. Essas violações podem reduzir ou cancelar procedimentos de pouso, além de impedir a ampliação de aeródromos e limitar o porte das aeronaves permitidas a operar no aeródromo. O Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) consiste em um conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos, as quais estabelecem os limites que os objetos podem se projetar no espaço aéreo sem afetar adversamente a segurança e a regularidade das operações aéreas. O objetivo dessa pesquisa consiste em identificar, quantificar, classificar e representar o risco dos obstáculos existentes na zona de proteção do Aeroporto Internacional de Porto Alegre, a fim de ajudar no gerenciamento eficaz dos mesmos e na adoção de ações mitigadoras do risco. Nessa pesquisa foram avaliados os lotes, as edificações, os postes e as torres existentes na área de estudo que se projetam acima das superfícies limitadoras do PBZPA. A metodologia envolveu o desenvolvimento de um modelo de classificação do risco de obstáculos, a geração de representações 3D e a realização de análises espaciais. O modelo de classificação do risco de obstáculos resultou da aplicação do método de análise hierárquica (AHP) com base no conhecimento de um especialista da aviação civil. Foram definidos quatro fatores de risco e um questionário foi elaborado para obter a opinião do especialista. Os resultados mostraram que a influência mais significativa no risco de um obstáculo é o quanto esse obstáculo se projeta acima das superfícies limitadoras e que a natureza do obstáculo não influencia significativamente o risco, mas melhora o modelo. O modelo de classificação do risco de obstáculos desenvolvido pode ser adaptado para qualquer aeroporto e legislação do espaço aéreo. Na área de estudo, que compreende 174,60 km², 0,58 km² (0,33%) representam obstáculos de risco médio, 1,26 km² (0,72%) obstáculos de risco alto e 0,05 km² (0,03%) obstáculos de risco muito alto. Isso significa que 1,89 km² (1,1%) da área de estudo, considerando lotes, edificações, postes e torres, representam riscos às operações aéreas do aeroporto. |