Comunicação organizacional e autoavaliação universitária : (re)tessitura dos processos avaliativos a partir da “organização falada” (manifestações espontâneas) em ambientes digitais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Alberto Silva de
Orientador(a): Baldissera, Rudimar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/277328
Resumo: Esta pesquisa atenta para autoavaliação universitária nos moldes do Sinaes, que, apesar do considerável tempo de implementação e estar consolidada do ponto de vista legal, enquanto instrumento de regulação e avaliação, é limitada e possui fragilidades, tais como baixa adesão no processo de coleta de dados para autoavaliação, unicamente a partir de questionários eletrônicos, podendo, sobremaneira, enviesar os resultados. Mediante a essa realidade, o estudo tem o objetivo de compreender como as manifestações espontâneas (orgânicas) dos públicos em redes sociais, no âmbito da “organização falada”, podem se constituir em alternativa aos (ou podem ampliar os) processos existentes de coleta de informações e serem empregadas para potencializar os processos de autoavaliação universitária. Para consecução do estudo, dentre outros, são acionados os aportes teórico-metodológicos dos autores Baldissera (2009), para discorrer sobre a teoria das “Dimensões da Comunicação Organizacional”, no âmbito da “organização falada”, Dias Sobrinho (2010), para evidenciar o processo histórico de transformação da autoavaliação, Recuero (2009), para compreensão da ideia de redes, atores, mídias sociais e Análise de Redes Sociais (ARS), e, Bardin (2011), enquanto aporte para Análise de Conteúdo (AC) das manifestações estudadas. A coleta empírica (postagens) foi realizada por meio de ferramentas de monitoramento das plataformas Twitter (atualmente X) e Instagram, sendo que foram obtidas 4.277 postagens com manifestações espontâneas relacionadas à palavra-tema “universidade”, após um processo de leitura e seleção. A análise do material coletado, a partir da aplicação da ARS e AC, evidenciou exponenciais manifestações espontâneas (organização falada) sobre diversos sentidos, com possibilidades de ampliar os processos de autoavaliação das universidades, potencializando as análises qualitativas nos relatórios de avaliação, tanto nos “questionários de autoavaliação”, quanto nas ações de planejamento e gestão, assim como apresenta possiblidades de incorporação metodológica – emprego do par analítico ARS/AC – para coleta de dados e sua análise no processo de autoavaliação. O estudo também aponta cuidados e práticas organizacionais sobre informações de natureza falsa, ataques organizados às universidades e disparos de discurso de ódio etc., visto que são materiais digitais que podem ser recuperados no mesmo processo de monitoramento das manifestações orgânicas.